Jeff Bezos acabou de se tornar o homem mais rico do mundo, ultrapassando Bill Gates.
Você não sabe quem é Jeff Bezos? É o fundador, CEO e maior acionista da Amazon.
A Amazon é dos poucos remanescentes da bolha “dot com” que estourou no início de 2000. Várias, muitas, milhares de empresas “dot com” ficaram pelo caminho. O que distingue Bezos, Zuckerberg, Gates, Jobs e outros poucos empresários que conseguiram não só sobreviver, mas tornarem-se bilionários? Simples: execução de uma ideia brilhante. Nesta ordem.
Muitos têm ideias brilhantes. Poucos, bem poucos, são capazes de tirar suas ideias brilhantes do papel.
Empresários são aqueles que conseguem tirar suas ideias do papel. As economias mais desenvolvidas são aquelas que facilitam esta tarefa. Uma economia em que ser empresário chega a ser heroico, é uma economia fadada ao fracasso.
Marx idealizou uma economia sem empresários. O próprio proletariado seria o dono dos meios de produção, apropriando-se, assim, da “mais-valia”. Ao eliminar o empresário, as economias comunistas eliminaram aqueles que tiram ideias do papel. Deu no que deu.
Hoje, Jeff Bezos é estupidamente rico. Mais rico do que uma parcela significativa da população mundial. Alguns acham isso um horror, o exemplo da maldade intrínseca do capitalismo. Eu penso diferente.
Se Jeff Bezos acumulou tanto dinheiro, é porque conseguiu tirar do papel uma ideia que ajudou, que foi útil, a bilhões de pessoas, que se mostraram dispostas a pagar por esta ideia. Hoje, o mundo está melhor porque Jeff Bezos conseguiu tirar sua ideia do papel. E sua fortuna é proporcional ao número de pessoas que ele beneficiou.
Não, você não tem direito divino a comprar coisas na internet e recebê-las no conforto do seu lar. Você só consegue fazer isso porque Jeff Bezos tirou uma ideia do papel. Se não fosse por pessoas como Jeff Bezos, talvez a igualdade de renda fosse maior, mas provavelmente estaríamos ainda esfregando gravetos para fazer fogo.