Então ficamos assim: dar incentivos para a indústria não está errado. Erradas foram as escolhas feitas. Mesmo que, na época, tenham sido aplaudidas de pé por estes mesmos que agora as criticam.
Quer dizer: o erro não está na ideia de política industrial, mas na sua implementação porca. Que sempre é aplaudida até o momento em que dá com os burros n’água, quando então será acusada de não ser a política industrial “certa”.
E assim vamos, de política industrial em política industrial, enquanto o trabalho árduo de simplificação tributária, desburocratização, qualificação de mão de obra, enfim, tudo aquilo que aumentaria a produtividade do país, vai ficando para as calendas.