Artigo delicioso hoje no Valor sobre o impacto do fim do imposto sindical sobre os sindicatos, tanto patronais quanto de trabalhadores.
De modo geral, estão descobrindo o maravilhoso mundo da iniciativa privada, onde é necessário agregar valor ao cliente para faturar o suficiente de modo a equilibrar as contas.
O presidente de uma confederação patronal disse: “Será difícil fazer a assistência que desejamos aos nossos associados”. Resta saber se os associados desejam a assistência que o sindicato deseja dar. Pelo visto, não.
O fim do imposto sindical colocou a nu uma situação já amplamente conhecida: o sistema sindical brasileiro não passava de um parasita que sugava uma parte dos rendimentos de empresas e trabalhadores sem agregar valor, sendo assim uma das muitas fontes da baixa produtividade brasileira.
Vários estão planejando pressionar Brasília pela volta do imposto. É mais fácil convencer os congressistas da importância da existência dos sindicatos do que os supostamente protegidos pela sua existência.