Com Joaquim Barbosa fora, resta apenas Jair Bolsonaro como “novidade” nesta eleição.
Apesar de vir sendo deputado federal há décadas, Bolsonaro voou abaixo dos radares durante todo esse tempo. Apareceu nacionalmente apenas nesta eleição.
Marina, Alckmin, Ciro, Álvaro Dias e o candidato do PT a ser indicado, de uma maneira ou de outra não são “novidades”, seja pelos seus currículos, seja pelo partido que representam. Com a saída de Barbosa, Bolsonaro passa a ser o único outsider no páreo.
Além disso, pesquisa no Valor de ontem indica que a corrupção é a principal preocupação dos brasileiros, vencendo itens como segurança, saúde e emprego. Neste quesito, Barbosa era um símbolo. Não mais, o que deixa livre a pista para candidatos como Bolsonaro.
Apesar de ser um candidato fraco de um partido sem estrutura, Bolsonaro aumentou significativamente suas chances de chegar ao 2o turno nesta eleição sui generis. Para enfrentar, em minha opinião (e já escrevi isto aqui), Geraldo Alckmin. Para desespero dos petistas.