Estão sob investigação as chamadas “candidaturas femininas laranjas”, aquelas que só existem para cumprir a cota de 30% de mulheres nas chapas dos partidos.
Ora, se há candidaturas fictícias é porque faltam mulheres dispostas a se candidatar e não que mulheres estejam sendo barradas em sua pretensão de serem candidatas.
Ok, pode-se argumentar que os partidos poderiam fazer um trabalho melhor no recrutamento de candidatas. Mas, como diz o ditado, você pode trazer o boi até o rio, mas não pode obrigá-lo a beber água.
Estabelecer cotas é o mesmo que fazer tabela de frete: a realidade acaba se impondo.