Oportunista como todos os outros

Geraldo Alckmin, em entrevista ontem ao Estadão, afirma que Temer não tem “a legitimidade do voto”. Portanto, não vai defender o seu legado.

Quando o PSDB entrou de cabeça no governo Itamar Franco e patrocinou o Plano Real, ninguém pensou na “legitimidade do voto”. Surfaram gostosamente a onda da popularidade.

Este era o momento de abraçar a única agenda que estava nos tirando do buraco. Mas Alckmin se mostra tão oportunista quanto todos os outros. Desse jeito, vai perder os poucos votos que tem, como aconteceu no 2o turno de 2006.

Cada coisa…

A discussão é porque São Paulo teria conseguido diminuir a criminalidade nas últimas duas décadas.

Vários “antropólogos” (desses que batem ponto na Globo News e que dão palpite tanto em segurança quanto em desfiles de escola de samba e não perdem a oportunidade de tuitar #lulalivre) atribuem ao PCC a diminuição da criminalidade.

Deveríamos então comemorar a expansão da gangue para outros estados do Brasil, que veriam também seus índices de criminalidade baixarem. O PCC substituiria outros grupos, como Comando Vermelho e ADA, que se mostraram incompetentes no combate à criminalidade.

Cada coisa…

Visionária

Quando li Atlas Shrugged, de Ayn Rand, achava aquela estória dos empregados mais talentosos desaparecerem sem deixar vestígios de um realismo fantástico meio exagerado.

Na verdade, Ayn Rand foi uma visionária.

O antes e o depois

Eduardo Giannetti é uma mistura de filósofo e economista. Muito badalado, suas posições são ouvidas e respeitadas.

Pois bem, no Valor de ontem, defendeu o fim do teto de gastos. Posição diametralmente oposta ao que falava dois anos atrás.

O que mudou? Está na campanha de Marina Silva.

Debaixo da capa respeitável, vive um oportunista como todos os outros.