A Abimaq pedia um câmbio mais desvalorizado. Agora que o dólar está acima de 4 reais, a entidade pede uma espécie de “tabelamento”, para evitar a volatilidade.
Ok. Será que a indústria toparia um tabelamento de seus preços em troca do tabelamento do câmbio? Gastar horas e horas em Brasília negociando tabelas? Voltando a Brasília quando essas tabelas ficassem defasadas? Deixar que Brasília mandasse na decisão mais delicada de uma empresa, que é o preço de seus produtos?
Tabelar o câmbio no “ponto de equilíbrio da balança comercial” é um pesadelo muito maior. Já vivemos uma crise cambial no final dos anos 90. Mas parece que não aprendem.