“Vamos fazer um acerto de contas […] Eles têm que aprender a respeitar o resultado das urnas.”
Essa fala é de Fernando Haddad, o candidato moderado, o candidato do amor.
Esta frase está prenhe de promessas inconfessáveis.
O que seria o tal “acerto de contas” sem revanchismo e tampouco ódio? Como se daria? Acerto de contas significa pagar uma dívida. Que dívida o PT cobraria? Como seria essa cobrança? Cada um pode imaginar o que quiser.
E quem são “eles”? Quem são os devedores do PT, aqueles que serão chamados a pagar a dívida, a acertar as contas? Os partidos de oposição? A imprensa não alinhada ao PT? O judiciário independente? Os que saímos às ruas para pedir o impeachment de Dilma?
“Têm que aprender”. Esta é a fala de um pai que vai aplicar um corretivo no filho desobediente. Que corretivo será este?
Sim, amigos. É esta força “democrática” que será apoiada no 2o turno por todos aqueles que se dizem preocupados com o futuro da democracia brasileira nas mãos do brucutu da caserna.