Tenho dois casais amigos que estão migrando para o Canadá. Pessoas com ensino superior e altamente produtivos.
Nos dois casos, frequentaram universidades públicas, gratuitas. Ou seja, o Estado investiu o dinheiro dos desdentados para que esses profissionais agregassem valor ao PIB canadense.
Este mesmo dinheiro poderia estar sendo usado para reforçar o ensino básico e, assim, melhorar um pouco as condições iniciais de milhões de crianças. Se isso estivesse sendo feito, talvez não tivéssemos chegado nessa situação de exportadores de mão-de-obra qualificada.
Mesmo com as cotas, nada garante que os formados nessas universidades não pegarão o seu chapéu e não irão embora.
Não consigo pensar em política pública mais regressiva do que a universidade pública gratuita.