Aí você vai ler a reportagem, e a “especialista” é professora da FAU-USP, que diz platitudes do tipo “é preciso investigar a fundo as necessidades de mobilidade da grande metrópole” ou “é preciso uma política para ampliar o transporte de massa”.
Segundo o responsável pela PPI, entrevistado na reportagem, hoje a Zona Azul perde 50% da receita por problemas de fiscalização. A reportagem não diz, mas é fácil concluir: se aumentar a fiscalização, potencialmente diminuirá o número de carros estacionados nas ruas de São Paulo, pois afastará aqueles que não pagam.
Mas trata-se, claro, de um raciocínio muito sofisticado para a “especialista” ou para a “jornalista”, que não passam de militantes da causa estatista: tudo o que não está nas mãos do Estado é “projeto de planilha Excel” (expressão citada pela “especialista”), que só tem olhos para o “lucro”.
Enquanto sonham com um mundo utópico onde todos são felizes se movimentando de teletransporte, que se exploda o cidadão, que precisa de serviços mais eficientes, e a prefeitura, que abre mão de arrecadação por ineficiência.