Bruno Covas já teria definido sua tática para as eleições de 2020: atacar pela centro-esquerda. Para tanto, contaria com centro-avante contratado do PT, o atual secretário da cultura, Ale Youssef.
Não sei se é verdade (essas notinhas costumam expressar mais a vontade de quem as plantou do que a realidade propriamente dita), mas a narrativa orna com a desastrosa administração Covas até o momento.
E Doria?
Bem, esse joga em todas as pontas. É natural que tenha um discurso partidário a mais de um ano das eleições. Afinal, ele conta com a máquina do partido para o seu projeto nacional. Mas certamente dará também seu apoio a Joice Hasselmann, se esta conseguir a indicação pelo PSL de São Paulo. Será um pouco como nas eleições de 2002, quando FHC tinha Lula como seu candidato in pectore e trabalhou muito pouco pela candidatura de Serra.
Doria, assim, manteria a máquina do partido, mas apostaria no cavalo certamente vencedor. Funcionará? A se ver.