Artigo hoje no Valor, basicamente defendendo que o FMI deveria suportar os déficits fiscais da Argentina enquanto o país não volte a crescer. Afinal, a austeridade já se mostrou deletéria, e é hora de tentar “outra coisa”. Como se essa “outra coisa” não tivesse levado a Argentina para o buraco onde se encontra.
Tenho um amigo que tem primos argentinos. Segundo ele, dois deles são funcionários públicos e contam com 55 dias úteis de férias por ano, viajam para o exterior todo ano e moram bem. Ambos são peronistas e estão vibrando com a vitória de Alberto Fernandez.
Sim, o FMI deveria promover políticas fiscais expansionistas na Argentina. Afinal, como os primos do meu amigo vão conseguir manter o seu padrão de vida?