Três professores da FEA-USP cometem hoje o primeiro de três artigos sobre a ascensão e queda da Argentina.
Para os luminares, o peronismo (1943-1955) foi uma exceção à regra da decadência. Segundo os doutores, Peron reverteu parte da distância das economias mais desenvolvidas através de uma cartilha populista e desenvolvimentista, favorecendo as camadas mais baixas da população. O incrível na “análise” é que, apesar de reconhecer todos os erros cometidos pelo peronismo, atribuem a queda posterior da economia argentina ao “pensamento ortodoxo”. O maior mal que fez Peron teria sido reforçar o pensamento ortodoxo! É mais ou menos como o sujeito que trai a mulher e depois achar que o maior erro não foi a traição em si, mas sim a sua mulher procurar outro.
Mal posso esperar pelos próximos dois artigos.