O linguajar da “sentença” do juiz do trabalho é o de menos, apesar de ser o mais chocante.
O problema de fundo é a legislação trabalhista. Não conheço esse restaurante em específico, mas deve ser um dos milhões de pequenos negócios que lutam para sobreviver nesse Brasilzão afora. Uma sentença dessas pode decretar o fim do negócio, colocando no olho da rua os ex-companheiros do litigante.
“Piso salarial, seguro de vida, assistência funerária(!)” são “direitos” que grande parte dos negócios do Brasil não tem condições de pagar. As alternativas são a informalidade ou o fechamento. Somente a primeira garante os empregos.
– Ah, mas são empregos precários!
Sim. Quando nossa mão de obra deixar de ser precária, os empregos deixarão de ser precários. Esse juiz, assim como muito outros que pululam em nossos tribunais, se acha um justiceiro social. Um dos maiores índices de desemprego do mundo é o resultado desse tipo de “justiça”.