Aos que, de olho em 2022, estão fazendo as contas dos efeitos da brutal recessão que vamos enfrentar sobre a popularidade do presidente, um pouco de história.
Em 2008 ocorreu a maior crise financeira de todos os tempos, o que jogou o mundo em uma recessão global em 2009. Muitos viram na crise a morte do governo Lula.
Pois bem. A recuperação do PIB foi tão brutal como a recessão: o país cresceu 7,5% em 2010, número suficiente para eleger um poste.
A história pode não se repetir exatamente assim, pois estamos um ano para trás em relação ao ciclo eleitoral. Mas eu seria cauteloso ao avaliar o efeito dessa crise nas eleições de 2022.