O problema não é a quarentena em si. O problema é a incerteza.
Se alguém pudesse dizer com certeza “olha, vamos ter que ficar 3 meses em quarentena, mas depois desse prazo uma vacina milagrosa reduzirá a zero a chance de novos contágios”, estou certo de que a mudança de humor seria generalizada. As pessoas e os mercados (que nada mais são do que a expressão financeira das pessoas) comemorariam, tendo muito mais ânimo para aguentar o tranco.
Pois acredite nisso. Há uma rede nunca vista de cientistas trabalhando para encontrar a tal “vacina milagrosa”. É difícil que seja daqui a 3 meses, mas é questão de “quando”, não de “se”. Enquanto isso, é importante procurar “achatar” a curva de contaminação, para que o sistema de saúde dê conta, como estão fazendo todos os países do mundo. O importante é ter fé de que isso terá um fim.