Trago hoje seis gráficos.
Três gráficos mostram a evolução do número de casos/capita (média móvel de 3 dias), considerando o início de cada série quando ocorre 1 caso/milhão de habitantes.
Três gráficos mostram a evolução do número de mortes/capita (média móvel de 3 dias), considerando o início de cada série quanto ocorre o caso #150.
Nos gráficos que mostram o Brasil contra Europa e EUA, tanto em número de casos quanto de mortes, a curva brasileira mostra-se bem mais suave, quase estável. Os números divulgados assustam (ultrapassamos mil mortes!), mas o fato é que o ritmo de crescimento tem sido bem contido.
Para aqueles que acham que as medidas de distanciamento social não têm nada a ver com esse resultado, trago também a comparação dos números da Suécia com os seus pares nórdicos. Os governantes suecos resolveram, voluntariamente, brindar a humanidade com um experimento que, de outra forma, teria sido impossível: manter uma população exposta à epidemia com medidas brandas de distanciamento social, confiando nos hábitos de higiene do povo. Com esse experimento, podemos constatar que o número de mortes/capita é bem mais elevado na Suécia do que nos seus pares nórdicos. A única diferença relevante entre esses países foram as medidas de contenção social. Obrigado, governantes suecos, por usarem a população do seu país como cobaia. A humanidade agradece!