Não sou jurista. Sou apenas um cidadão brasileiro.
Li muita coisa nos últimos dias, e aprendi que um juiz da corte máxima do país fez uma leitura literal de um parágrafo introduzido pelo Congresso que não constava do projeto inicial do pacote anti-crime, e que foi aprovado sem veto pelo presidente e cuja exigência não foi cumprida pelo juiz de 1a instância responsável pela ordem de prisão preventiva.
Não sei de quem é a culpa nesta longa cadeia de responsabilidades. Só sei que, quando um chefe internacional do tráfico de drogas, com duas condenações em 2a instância, é colocado em liberdade, isso significa que nosso sistema judicial (leis e operadores) está falido.