Já mostrei esse gráfico aqui, mas tem muita gente nova acompanhando, então explico de novo: trata-se do acompanhamento das pesquisas de opinião sobre os governos ao longo do tempo, medindo a popularidade líquida, ou seja, a diferença entre avaliação positiva (ótimo/bom) e negativa (ruim/péssimo). É a média de DataFolha, Ibope, MDA (da CNT) e Ipespe (da XP).
Observamos uma queda da popularidade de Bolsonaro nas pesquisas de dezembro, voltando ao nível de agosto, após três meses consecutivos de alta. Talvez já seja efeito do início do fim do auxílio emergencial. No entanto, o nível ainda está acima do pior momento, no 2o trimestre.
Para onde vai a popularidade do presidente? A julgar pelo fim dos efeitos do auxílio emergencial, talvez tenhamos mais uma pernada de queda no curto prazo. Uma campanha de vacinação rápida poderia compensar, mas é pouco provável que aconteça. Na falta de dinheiro para patrocinar um auxílio mais robusto, a retomada da atividade econômica e do emprego será chave para o futuro da popularidade do presidente.