Minha esposa está fazendo uma pós-graduação em psicopedagogia no Mackenzie. Um dos trabalhos previa entrevistar o coordenador pedagógico de uma escola pública. O grupo do qual minha esposa fazia parte entrou em contato com uma determinada escola, via diretoria. Marcada a entrevista, no dia combinado, começou a reunião por videoconferência. Por algum motivo, a coordenadora não havia sido informada que o grupo era do Mackenzie. Ao saber deste detalhe, deu por encerrada a reunião. Segundo a moça, ela não poderia colaborar com uma escola da qual saiu o ministro da Educação de um governo genocida.
Quando vi as cenas abaixo, lembrei-me desse episódio. O que aquela moça fez foi uma espécie de depredação, levada pelos mesmos sentimentos que moveram esses vândalos. Eles, como ela, se acham autorizados a fazer o que fizeram, em uma cruzada do bem contra o mal.
Deus nos livre da intolerância dos moralmente superiores, de qualquer coloração.