O teto de gastos é uma ideia de pervertidos, sociopatas que não têm o mínimo de empatia para com os mais pobres que estão passando fome.
Esta é a conclusão que se pode tirar da fala de Arthur Lira, defendendo “gastos sociais” mesmo que ultrapassem o limite constitucional de despesas.
É de uma hipocrisia bíblica. Por fora, túmulos caiados, por dentro, podridão. O presidente da Câmara, assim como seus pares e praticamente todos os políticos do Brasil, escondem-se atrás dos pobres para gastar no que lhes interessa: emendas parlamentares, privilégios corporativos, subsídios às empresas amigas e uma longa lista de etceteras que cabem em um orçamento de R$ 1,6 trilhões.
Trata-se, no final do dia, de um engodo: o que é dado aos pobres hoje é tirado amanhã via impostos e inflação. No meio do caminho, um Estado balofo e refém das corporações, em que políticos se escondem por trás da defesa dos mais pobres.
A sexta cova do oitavo círculo do inferno lhes está reservada.