Reportagem no Valor de hoje traz a história da Shein. Nunca ouviu falar? Pois é, eu também não, até hoje. A Shein tornou-se a maior varejista de moda rápida dos EUA, ultrapassando a Zara e a H&M, com mais de 25% de market share do mercado americano.
A Shein é uma empresa chinesa que gabarita em todos os quesitos do anti-ESG: é acusada de roubar propriedade intelectual, de atuar na zona cinzenta da legislação tributária, de usar mão de obra semi-escrava e de, pecado dos pecados, contribuir para a poluição do meio-ambiente.
Uma empresa dessas, que tem no público jovem seu maior cliente, estaria fadada ao fracasso dada a festejada “consciência social” da geração Greta. Surpreendentemente, os jovens parecem não se importar com essa fila de transgressões. Motivo? As roupas são muuuuuito baratas.
Aparentemente, a tal consciência social só conseguiu comover, por enquanto, os jovens que podem comprar roupas mais caras. Os jovens pobres ainda não desenvolveram a consciência de classe que vai mudar o mundo.