“Depois do dia de ontem, o PSDB tem o dever moral de não lhe dar a legenda para disputar a presidência”.
Escrevi a frase acima no dia 01/04, o dia do Fico de João Doria, quando ele desistiu da desistência de renunciar ao mandato de governador. Uma palhaçada, alçada à categoria de “estratégia política”. Só na cabeça perturbada do ex-governador.
Escrevo essa pequena nota com cautela, vai que amanhã o empresário e dublê de político resolve dizer que a desistência de hoje era também “uma estratégia”. De qualquer forma, o alto tucanato fez a única coisa que lhe restou fazer depois de toda essa lambança: negou-lhe a legenda, conforme eu havia previsto em 01/04. Não era difícil de prever o desfecho, dado o nível da patuscada.
Desde quando decidiu concorrer para a prefeitura de São Paulo em 2016, o único objetivo político de João Doria era tornar-se presidente do Brasil. Frustrado em seu objetivo, tal qual um executivo que foi preterido por um concorrente ao cargo de CEO, só lhe resta retirar-se da empresa. No caso, da vida pública. Vai com Deus.