Quando anunciei meu voto em Bolsonaro por conta da agenda econômica do PT, era a isso que me referia. Posso queimar a língua, mas provavelmente nossa entrada na OCDE ficará congelada pelos próximos quatro anos.
O interessante dessa matéria, que, de resto, não deveria ser surpresa para ninguém, é a honesta justificativa que integrantes do PT, em off, dão para as suas reservas em relação à OCDE: entrar na organização significaria não ter liberdade para adotar as políticas econômicas desenvolvimentistas que nos jogaram na maior recessão da história, nos obrigando a adotar políticas que têm feito o sucesso de economias mais desenvolvidas.
Claro, esse é a leitura de um faria limer liberaloide, os petistas diriam que as políticas da OCDE servem para manter os países subdesenvolvidos colonizados e subjugados aos interesses do “grande capital”. A dura realidade, no entanto, é que já provamos o gosto amargo das políticas econômicas petistas, e nenhuma delas nos levou ao Nirvana da tal “soberania econômica”. Pelo contrário, se algo aconteceu nos anos petistas, foi o aumento da dependência do capital.
Vamos ver o que o “Lula pragmático” tem a nos dizer a respeito.