Outro dia fiz um post aqui discutindo o custo de geração de “energias alternativas” vis a vis a geração de energia com origem em petróleo. Meu ponto havia sido que o petróleo é ainda uma fonte muito barata de geração de energia, e seu reinado não terminaria tão cedo. No Brasil ainda temos a energia hidrelétrica, que é também mais barata que as “energias alternativas”.
Alguns comentaram sobre o avanço da energia solar, de como era muito mais barata do que a energia hidrelétrica, que valia a pena a troca.
Pois bem, reportagem de hoje mostra que o subsídio à energia solar chega hoje a R$400 milhões/ano. O que, dividido por 180 mil unidades produtoras, resulta em um subsídio, em média, de R$2.222, ou R$185/mês! E adivinha de onde sai esse subsídio? Acertou: da conta de todos os que usam energias não alternativas. A Aneel estima que este custo deve subir a R$ 1 bilhão em 2 anos e chegar a R$ 4 bilhões em 2027.
Nada contra que se subsidie a geração de “energias limpas”. Mas que fique claro que isso não é barato, e que sai do bolso de alguém. No caso, do nosso.