Bolsonaro sela aliança com o corporativismo industrial brasileiro, aquele que quer proteção eterna para a indústria nascente. Guedes deve estar bem satisfeito.
O que me chamou a atenção foi a afirmação da reportagem de que Skaf fez oposição sistemática ao governo Dilma Rousseff.
Sim, em 2014, quando candidato ao governo do Estado, Skaf recusou-se a subir no palanque de Dilma. Não que fosse contra Dilma, mas ele sabia o estorvo que o PT significava para uma eleição em São Paulo. E, depois, pulou no barco do impeachment, quando este já singrava o alto mar.
Mas antes a coisa não era bem assim.
Veja a seguir quatro vídeos. O primeiro é o apoio que Skaf deu à malfadada MP 579, que bagunçou o coreto do setor elétrico brasileiro com a promessa de diminuir a conta de luz. Até hoje estamos pagando os esqueletos criados pelo voluntarismo de Dilma, tão ao agrado do corporativismo industrial brasileiro. O segundo é o apoio à MP dos Portos, em que Skaf chama Dilma de “presidenta”. Acho que não há sinal maior de alinhamento do que este. Os outros dois são emocionantes homenagens de Skaf, com patrocínio da FIESP, ao então ex-presidente Lula, um de 2011 e o outro de 2012. Muito tocantes, vale a pena ver de novo.
Parabéns Bolsonaro, você é o governante da vez a receber o apoio de Skaf.