Não consegui entender exatamente a lógica proposta pelo doutor.
Por um lado, ele afirma que pessoas assintomáticas não precisariam se isolar se testes massivos fossem aplicados a pessoas sintomáticas. Em seguida, diz que testes em pessoas assintomáticas são inúteis, pois essas pessoas podem estar com o vírus mesmo com o resultado negativo.
Aí pergunto: qual a diferença entre uma pessoa que não fez o teste e vai visitar o vovô, e uma pessoa que fez o teste, deu negativo, e vai visitar o vovô? Pelo visto, nenhuma. Então, por que cargas d’água as pessoas assintomáticas poderiam circular livremente, se podem ter o vírus mesmo sem ter sintomas?
Fazer testes massivos em pessoas sintomáticas não tem o dom de livrar pessoas assintomáticas do vírus. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
A lógica do doutor me escapa.