“Sem voto impresso em 2022 vamos ter problemas”. Bolsonaro refere-se, mais uma vez, a supostas fraudes eleitorais.
“Ninguém pode negar” que houve fraude nas eleições americanas.
Pois é. Fiquei curioso e fui investigar por conta própria uma das alegações de fraude que andam rodando por aí. Trata-se do condado de Bibb, na Geórgia, onde um “cientista de dados” teria denunciado uma manipulação clara. A descrição da suposta fraude vai a seguir:
Bem, o condado de Bibb fez não uma, mas DUAS recontagens. A primeira manualmente e a segunda por meio de escaneamento. Tudo acompanhado por fiscais de ambos os partidos. Veja aqui um vídeo onde o responsável pela eleição no condado explica o processo.
Mas o mais curioso vem agora: a Geórgia adotou exatamente o sistema que Bolsonaro quer: urna eletrônica com impressão dos votos. Foram esses votos que serviram para a recontagem.
Eu pergunto: adiantou? Trump desistiu da alegação de fraude? Obviamente não. Pergunto novamente: vai adiantar no caso brasileiro? Bolsonaro vai dizer que as eleições foram limpas se o voto impresso for adotado? Obviamente não! Basta ver o que o seu guru fez nos EUA.
As eleições sempre serão fraudadas. Trata-se de um grande esquema da esquerda globalista. Se Bolsonaro perder, terá sido fraude. Se Bolsonaro ganhar no 2o turno, terá sido fraude, pois devia ter ganho no 1o (vide 2018). Se ganhar no 1o turno, terá sido fraude, porque a diferença devia ter sido bem maior. As eleições são fraudadas sempre. Perdemos por causa da fraude. Ganhamos apesar da fraude.
A única fraude que existe é a dupla Trump e Bolsonaro.