Hoje foi o segundo melhor dia de vacinação: 972 mil doses foram aplicadas. Perde somente para o dia 01/04, quando foram aplicadas 1,041 milhão de doses. Aliás, foi o único dia em que conseguimos ultrapassar 1 milhão de doses em um dia.
A média móvel de 7 dias, no entanto, está em 670 mil. O máximo que conseguimos atingir nessa métrica foi 746 mil, justamente no dia 01/04.
A partir de hoje, se quisermos aplicar duas doses em toda a população prioritária (77,5 milhões de pessoas, 36% da população) até o final de junho, precisaríamos aplicar uma média de 1,5 milhão de doses/dia a partir de amanhã. Ou seja, mais ou menos dobrar o ritmo atual. Obviamente, cada dia que passa sem atingir essa média, esse objetivo fica cada vez mais distante.
Tem mais: como, em média, as doses aplicadas em finais de semana representam apenas um terço das doses aplicadas em dias úteis, precisaríamos aplicar uma média de 1,85 milhão de doses/dia nos dias úteis, para permitir aplicar 620 mil doses/dia nos fins de semana. Aliás, mais ou menos o que estamos aplicando hoje nos dias úteis.
Uma outra forma de ver a coisa: no atual ritmo de vacinação, a população prioritária acabaria de ser vacinada no dia 14 de outubro.
PS.: “população prioritária” é aquela definida pelo Ministério da Saúde, o que inclui, além das pessoas idosas, profissionais de saúde, pessoas com comorbidades, professores, policiais, detentos, caminhoneiros e uma longa lista de etceteras. Se você, como eu, não se inclui em nenhum desses grupos, pode puxar um banquinho e esperar sentadinho a sua vez.