O governador do RJ já piscou. Parece que não confia nos “mais de 99% de chance”.
Infraestrutura
Era abril de 2013. Estava eu acompanhando uma comitiva de japoneses para reuniões em Brasília. Eles estavam muito animados com as perspectivas do Brasil, que iria sediar a Copa do Mundo no ano seguinte e as Olimpíadas em 2016.
Quiseram visitar o estádio Mané Garrincha, que iria ser o palco de abertura da Copa das Confederações dali a dois meses, justamente em um jogo entre Brasil e Japão.
Quando lá chegamos, o cenário era de desolação. A estrutura estava em pé, mas o entorno parecia um cenário de Mad Max. Uns poucos tratores ainda terraplenavam onde já deveria haver calçadas e rampas de acesso. Os japoneses perguntaram, perplexos, se o estádio ficaria pronto a tempo do jogo de abertura. Respondi: tranquilo, no Brasil as coisas ficam prontas dois meses depois do prazo, mas ficam prontas afinal.
Recordei desse episódio quando li a provocação do governador João Doria a respeito do teórico autódromo do Rio. Sim, o autódromo ficará pronto, à moda brasileira. Resta saber se o chefão da F1 vai realmente querer assumir o risco.
Um Itaquerão pra chamar de seu
Bolsonaro quer um Itaquerão pra chamar de seu.
Sim, sim, não haverá um real de recursos públicos no investimento de R$ 750 milhões (pra início de conversa) para construir o novo autódromo.
Era o que se prometia também com a construção do Itaquerão e dos outros estádios da Copa.