Bem, ontem o Brasil foi eleito para o Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Há coisa de dois meses, escrevi um post comentando uma reportagem (logo abaixo) que colocava em dúvida as chances do Brasil nessa eleição. Segundo “círculos da ONU”, a Venezuela estava tranquila e o Brasil poderia ter menos votos do que o país que mantém presos políticos e passa com tanques sobre manifestantes nas ruas. Seria um vexame.
Anteontem, baixou o “pânico”: a Costa Rica havia se candidatado para ser uma alternativa à Venezuela, mas poderia acabar roubando a vaga do Brasil.
Resultados apurados, o Brasil ganhou a indicação de lavada. Poderia ser ainda maior, não fosse a entrada da Costa Rica na última hora. Não que seja motivo de orgulho: afinal, um Conselho de Direitos Humanos que tem a Venezuela como membro (que vai substituir Cuba!) não é que vá defender os direitos humanos, não é mesmo? Mas, pelo menos serviu para mostrar que o jornalismo local precisa escolher outros “círculos da ONU” para se informar sobre o que anda acontecendo pelas bandas de Nova York.