O juiz Marcelo Bretas, em sua decisão de ontem, critica a iniciativa de Toffoli de instaurar inquérito por conta própria.
Em tempo: Bretas passou no concurso público para juiz.
Apenas um repositório de ideias aleatórias
O juiz Marcelo Bretas, em sua decisão de ontem, critica a iniciativa de Toffoli de instaurar inquérito por conta própria.
Em tempo: Bretas passou no concurso público para juiz.
Curriculum de Dias Toffoli:
1990: Gradua-se em direito pala Faculdade de Direito do Largo São Francisco – USP
1991-1995: trabalha como advogado em São Paulo
1993-1994: consultor jurídico do Departamento Nacional dos Trabalhadores Rurais da Central Única dos Trabalhadores (CUT)
1994: assessor parlamentar do deputado Arlindo Chinaglia (PT) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
1994: reprovado em concurso para juiz substituto do Estado de São Paulo
1995: reprovado em concurso para juiz substituto do Estado de São Paulo
1995-2000: assessor jurídico da liderança do PT na Câmara dos Deputados
1996-2002: professor de Direito Constitucional e Direito de Família na Faculdade de Direito do Centro de Ensino Unificado de Brasília (UNICEUB)
1998/2002/2006: advogado do PT nas campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva
2001: chefe de gabinete da Secretaria de Implementação das Subprefeituras do Município de São Paulo na gestão da prefeita Marta Suplicy
2001-2002: advogado sócio do Escritório Toffoli & Telesca Advogados Associados S/C
2003-2005: subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República, durante a gestão do ministro da Casa Civil José Dirceu
2005-2006: advogado sócio do Escritório Toffoli & Rangel Advogados
2007-2009: advogado-geral da União, nomeado por Luís Inácio Lula da Silva
2010-hoje: ministro do Supremo Tribunal Federal, indicado por Luís Inácio Lula da Silva
Com um baita curriculum desses, Toffoli não precisa de ninguém que lhe assassine a reputação.
Seguindo a longa tradição de eficiência do Supremo, este inquérito deve ser encerrado e os culpados punidos na velocidade da luz.
Da página de Eduardo Affonso
Há quem a critique, mas eu acho sensacional o simbolismo da posse simbólica de Lula para um quinto mandato consecutivo do PT, depois de amanhã, em Curitiba.
Tomara que os petistas não se contentem em gritar um simbólico “Viva o presidente!” na calçada em frente ao prédio (concreto) da Polícia Federal, e nomeiem também um ministério simbólico para, simbolicamente, governar o país por simbólicos quatro anos.
Lamentável é que tenham demorado tanto para ter essa ideia. Isso deveria ter sido feito já em 2003. Um governo simbólico, naquela ocasião, teria indicado diretores simbólicos para a Petrobras e saqueado apenas simbolicamente a empresa.
Teríamos tido um mensalão simbólico e só o simbolismo do triplex e do sítio. O calote dos países bolivarianos teria sido simbólico, simbólica a quadrilha formada por Dirceu, Genoíno, Delúbio e cia.
Friboi e Odebrecht não passariam de símbolos. Toffoli e Lewandowski seriam ministros simbólicos do Simbólico Tribunal Federal.
A simbolicíssima Dilma faria uma faxina simbólica varrendo simbolicamente para debaixo de um simbólico tapete os malfeitos simbólicos dos seus simbólicos ministros. Simbólicas pedaladas culminariam num simbolicamente fatiado impítimã e permaneceria intacta a simbologia do golpe.
Após dezesseis anos de puro simbolismo, o presidente que efetivamente toma posse nesta terça receberia um país com menos desemprego, menos ódio, menos doutrinação, menos violência.
Que a posse simbólica de Lula seja um símbolo de que o Brasil enfim achou o rumo e que ninguém – nem o PT – consegue errar o tempo todo.
Muito sucesso em seu governo simbólico, presidente Lula!
(Questão de ordem: Em caso de indulto ou uma marcoaurelice qualquer, o Haddad assume simbolicamente o cargo?)
MMA no STF!
Pra desempatar, Lewandowsky, Fux e Toffoli vão lutar besuntados de óleo na banheira do Gugu.
Saideira de Dias Toffoli da 2a Turma do Supremo.
Renan Calheiros agradece.
Ontem, a trinca Gilmar, Toffoli e Lewandovsky fatiou mais um pouco as delações da Odebrecht contra Lula, tirando de Moro as menções, por exemplo, ao “departamento de operações estruturadas” da empreiteira. A coisa foi tão descarada, que fez renascer a esperança do advogado do presidiário de Curitiba.
Depois não sabem porque Bolsonaro não derrete nas pesquisas.
O ministro da justiça de Temer, Torquato Jardim, tem muita esperança na presidência de Dias Toffoli no STF a partir de setembro. Por que será?
Não só Dias Toffoli, mas também Gilmar Mendes “refletiram melhor” e agora defendem a execução penal após o julgamento do STJ (3a instância).
De todos os posicionamentos no STF, este é o mais cínico, pela conveniente mudança de posicionamento em um assunto que é, por si, arbitrário.
Celso de Mello, pelo menos, é fiel a um princípio: o trânsito em julgado. Saiu do trânsito em julgado, qualquer outro posicionamento é arbitrário. Por que 3a instância e não 2a? Por que 2a instância e não 1a? A prisão após a 2a instância é tão legítima quanto após a 1a ou a 3a. A diferença está somente no grau de convicção da justiça com relação àquele crime. Como ensina Tofolli, nas duas primeiras estabelecem-se os fatos, e nas duas outras averiguam-se questões de legalidade, se o processo em si não teve nenhuma ilegalidade. Ou seja, a culpa já está estabelecida após a 2a instância, o que o STJ faz é apenas julgar se aquela culpa foi provada de maneira legal. Se não tiver sido, o processo é anulado, mas o culpado não deixa de ter cometido o crime. Por isso, parece razoável colocar o início da execução da pena após condenação em 2a instância, posição desde sempre de Gilmar Mendes e Dias Tofolli.
Por que mudaram? Mudaram porque?
O primeiro é Ministro do Supremo Tribunal Federal.
O segundo é só um juiz de 1a instância.
Não consigo pensar em melhor explicação do que é o Brasil.