Bom senso

O ano é 2015. Dilma Roussef acabava de ser reeleita e a batalha agora era pela presidência da Câmara.

Dilma, aconselhada pela sua prepotência, resolve bancar uma candidatura do PT, o deputado Arlindo Chinaglia. As vozes mais ponderadas da Câmara e do partido aconselhavam a presidente a entrar em um acordo com o Centrão. Em vão.

O deputado Eduardo Cunha foi eleito em primeiro turno. Chinaglia teve 136 votos, aproximadamente o mesmo número de votos que Dilma teve no processo do impeachment. O resto é história.

Bolsonaro tem quase 30 anos de Congresso. Neste erro primário parece que ele não vai cair.

Questão de transparência

Lewandowski abriu a sua reunião com Cunha aos jornalistas. Muito bem.

O excelentíssimo presidente do STF poderia adotar o mesmo procedimento em reuniões com Rodrigo Janot, Renan Calheiros, José Eduardo Cardozo ou mesmo com Dilma Rousseff em Portugal.