Alternativas para conter gastos
Alguém pode me explicar o que ele quis dizer com isso? Quais são as “alternativas para conter gastos” que não vão cair “na conta da população”?
Derretimento?
Alguém aqui ainda acha que Bolsonaro vai “derreter” quando chegar a campanha eleitoral?
Pesquisa espontânea
Conversa hoje com meu filho de 13 anos.
Filho: Pai, quem são os candidatos?
Eu (meio perdido, porque nem eu sei direito): de quem você se lembra?
Filho (pensando um pouco): hmmm, Bolsonaro e… um outro que não lembro o nome.
Eu: como é a cara dele?
Filho: hmmm, não lembro. O Lula não pode ser candidato né?
Eu: não, não pode. Quem mais?
Filho: só conheço o Bolsonaro mesmo.
Fim da conversa.
Moral da estória: a pesquisa espontânea em casa deu 100% Bolsonaro.
Ciro tem razão
Nunca pensei que um dia iria dizer isso, mas Ciro tem razão.
Se não for para subsidiar combustível quando necessário, pra que serve a Petrobras?
Só faz sentido o governo controlar uma empresa se puder usá-la para seus interesses. Inclusive, dar prejuízo “quando necessário”. Se esse prejuízo terá que ser pago mais cedo ou mais tarde pelo povo, não vem ao caso. O que importa é a política populista de curto prazo, para enganar os trouxas.
A Petrobras não será privatizada nunca.
Sempre aparece um demagogo
Ciro Gomes, prometendo o calote da dívida pública.
Sabe porque as taxas de juros no Brasil são tão altas? Porque o brasileiro sabe que, de tempos em tempos, vai aparecer um demagogo que vai prometer dar o calote na dívida, ao invés de controlar os gastos do governo.
Ciro Gomes é só mais um de uma longa lista de demagogos que vendem soluções simples e erradas para problemas complexos.
Diagnóstico errado
Esboço de um “plano econômico” do PT foi publicado hoje no Valor.
É incrível como, depois de dois anos da mais brutal recessão da história brasileira, os caras vêm com as mesmíssimas ideias que nos levaram para o buraco. Por exemplo, insistir no crédito às famílias como a alavanca que vai “despertar” a economia, em um contexto de alto endividamento.
A ideia de “usar o compulsório” mostra quanto esses caras não entendem como funciona o mercado financeiro. Os bancos não estão emprestando não por falta de funding, mas por falta de tomador! As famílias já estão super endividadas, e não tem mais como tomar empréstimos. Refinanciar para emprestar mais significa aumentar o endividamento das famílias, o que não se daria a um custo baixo. A não ser que os bancos públicos fossem usados para dar crédito “baratinho”, e já vimos onde isso termina.
Cláusula pétrea
Já disse aqui que o fim do imposto sindical é cláusula pétrea do meu voto. A privatização da Eletrobrás é outra.
Bolsonaro vs. Alckmin
Com Joaquim Barbosa fora, resta apenas Jair Bolsonaro como “novidade” nesta eleição.
Apesar de vir sendo deputado federal há décadas, Bolsonaro voou abaixo dos radares durante todo esse tempo. Apareceu nacionalmente apenas nesta eleição.
Marina, Alckmin, Ciro, Álvaro Dias e o candidato do PT a ser indicado, de uma maneira ou de outra não são “novidades”, seja pelos seus currículos, seja pelo partido que representam. Com a saída de Barbosa, Bolsonaro passa a ser o único outsider no páreo.
Além disso, pesquisa no Valor de ontem indica que a corrupção é a principal preocupação dos brasileiros, vencendo itens como segurança, saúde e emprego. Neste quesito, Barbosa era um símbolo. Não mais, o que deixa livre a pista para candidatos como Bolsonaro.
Apesar de ser um candidato fraco de um partido sem estrutura, Bolsonaro aumentou significativamente suas chances de chegar ao 2o turno nesta eleição sui generis. Para enfrentar, em minha opinião (e já escrevi isto aqui), Geraldo Alckmin. Para desespero dos petistas.
Revirando-se nos túmulos
Marx, Lenin e Stalin devem estar se revirando em seus respectivos túmulos.