Qual a posição do senhor sobre o impeachment?
Sou contra o impeachment porque estou convencido de que não há motivos jurídicos. Acho que é uma decisão política que será tomada pelo Congresso. Mas não gosto da palavra golpe. Não é a primeira vez que se levanta a palavra impeachment no Brasil. Nós, no PT, a levantamos muitas vezes. A questão é se há denúncias contundentes para que seja provocado o impedimento. Se há, instale-se o processo. Se não há, mas se criou um clima político na sociedade que levou ao impeachment, instale-se e vamos votar sabendo que está na Constituição.
Senador Paulo Paim, de saída do PT, nas páginas amarelas da Veja.
Declarações de alguém que não precisa mais seguir a cartilha do Partido, e que, apesar de ser contra o impeachment, e ao contrário de vários se dizentes “defensores da democracia” pululando nas páginas dos jornais e estúdios de rádio e TV por aí, respeita as prerrogativas constitucionais do Congresso, inclusive a de destituir o presidente.