Otimista por um dia

Estou no parque com meu filho.

As pessoas estão caminhando, correndo, jogando futebol, basquete, andando de bicicleta, skate, passeando com seus filhos e cachorros, tomando água de côco e sorvete, reunindo-se com a família e amigos.

E Lula está preso, após um processo legal conduzido pela justiça brasileira.

Que me deem licença os pessimistas de plantão, mas deixem-me ser otimista pelo menos um dia.

A cabeça da jararaca

Em 06/03/2016, Lula era levado coercitivamente para prestar depoimento no aeroporto de Congonhas.

Logo em seguida à sua liberação, juntou sua claque para dizer que haviam acertado o rabo da jararaca. Começava ali a afronta à justiça brasileira, que só faria piorar dali em diante.

Hoje, pouco mais de dois anos depois, Lula se dirige ao mesmo aeroporto de Congonhas, desta vez preso.

A justiça brasileira acertou a cabeça da jararaca.

Um só culpado

Lula está docemente constrangido pelos seus militontos a não se entregar.

“Eu quero, mas eles não querem”.

Lembro aqui um post que escrevi há algum tempo, sobre como os seguidores de Hitler faziam sua vontade mesmo não havendo uma sua ordem expressa. Interpretavam “a vontade do Führer” a partir dos seus discursos.

Em seu discurso de hoje (e não só de hoje), Lula desancou de tal modo a justiça, que não surpreende a reação da militância.

Se algo de mais grave acontecer, haverá somente um culpado.

A nota de cada ministro

Texto sem autoria, circulando no WhatsApp. Muito bom!

Edson Fachin — Lúcido. Organizou o time. Soube controlar o jogo no momento de pressão do adversário com seu toque refinado. Nota 8.

Alexandre de Moraes — Firme. Jogou sério e transmitiu segurança ao torcedor. Poderia ter levado amarelo na chegada em Batochio logo no início. Mostrou quem manda na zaga. Nota 7,5.

Barroso — Elegante. Uma noite de gala. A bola procura o craque. A torcida gritou seu nome ao final merecidamente. Carimbou o passaporte pra Rússia. Nota 9.

Rosa Weber — Que susto! Sentiu o peso da partida. Confusa e atabalhoada. Mas no final acabou premiada com o gol da vitória. Sua declaração no final resume tudo: “Como dizia Dadá, não existe gol feio. Feio é não fazer gol.” Nota 8.

Fux — Xerife. Firme na marcação. Não deu espaço ao adversário. Seguro. Nota 7,5.

Dias Toffoli — Fraco. Destoa no time. Cada dia a torcida entende menos sua contratação. Erra o básico. Atuação para esquecer. Nota 4.

Lewandowski — Apagado. Correu, correu, correu e pouco somou. Em alguns momentos parecia estar com a cabeça em outro jogo. Uma lástima. Nota 3.

Gilmar Mendes — Jogou?? Claramente já está com a cabeça na Europa. Tirou o pé na maioria das jogadas. Saiu logo no início aos gritos de mercenário. Nota: sem nota.

Marco Aurélio — Burocrático. A catimba de sempre. Tentou segurar o resultado e no final foi castigado. A tabelinha com Batochio não funcionou dessa vez. Cansou no final. Nota 3.

Celso de Mello — Perdido. Muita técnica e pouca objetividade. Precisa entender que futebol é resultado. Até os companheiros se irritaram com as firulas desnecessárias e jogadinhas de efeito. Nota 6.

Carminha — Estrategista. Mostrou que no futebol moderno estudar o adversário é fundamental. Organizou o time e foi premiada com três pontos improváveis. Atuação de gala. Alô Tite… Nota: 9,5