Pontos altos (ou baixos, depende do ponto de vista) do debate na Rede TV:
– Cabo Daciolo com o microfone em uma mão e a bíblia na outra. Só faltou uma cura ao vivo.
– Meirelles dizendo para o Boulos que iria criar emprego para quem quisesse trabalhar e não para invasor de terra (nunca tinha visto Meirelles fazer política, foi a primeira vez)
– Ciro e Alckmin discutindo o detalhe do detalhe do ICMS ao longo de várias perguntas, independentemente da pergunta feita.
– Marina e Álvaro Dias fazendo um dueto no palco, cada um passando a bola para o outro. Fiquei aguardando o início do pas de deux.
– Marina Silva perdendo a linha com Bolsonaro e tentando interrompê-lo no meio da sua resposta, contra as regras do debate. Fight!
– Cabo Daciolo dizendo que a primeira semana depois da sua eleição será para louvar o Senhor, e na segunda haverá uma grande convocação dos desempregados para que compareçam ao quartel mais próximo (acho que ouvi isso, me corrijam se eu estiver errado).
– Meirelles sendo chamado de demagogo por ninguém menos que Bolsonaro, ao prometer salários iguais entre mulheres e homens.
Minha avaliação muito pessoal:
– Bolsonaro: sem surpresas, repisou seus temas preferidos daquele jeito que já conhecemos. Não acho que tenha ganho nem perdido votos.
– Alckmin: difícil. É isso, difícil.
– Ciro: muito divertido e de fala fácil. No dia em que desistir da política, pode fazer sucesso fazendo comédia stand-up.
– Meirelles: parece um hipopótamo dançando balé. Mas deu até alguns passos hoje.
– Marina: difícil. Com placas solares, mas difícil.
– Álvaro Dias: um Alckmin com um pouco mais de traquejo.
– Boulos: um populista muito articulado. Se fosse o candidato do PT no lugar do Haddad, faria estrago.
– Cabo Daciolo: Glória a Jesus, nação brasileira!
– Lula: cri, cri, cri.