A conversa republicana

“Ah, mas a conversa será republicana, não haverá toma-lá-dá-cá”.

Ok. Não fui eu que disse aqui que a simples palavra “articulação” significava “malas de dinheiro”. Pelo contrário, sempre defendi a Política como a única saída, o que inclui conversar com os políticos. Quem afirmava que “conversar” significa “roubar” eram os bolsonaristas. Que certamente criarão uma versão edulcorada para essa “conversa”.

Empate no Z4

“Um cabo e um soldado fecham o STF” – Bolsonaro, Eduardo

“Tem que fechar o STF” – Damous, Wadih

“Um grande acordo, com STF, com tudo” – Jucá, Romero

“Nós temos um STF acovardado” – Lula da Silva, Luís Inácio

No campeonato de desrespeito às instituições, tá dando empate no Z4.

Militante petista travestido de jornalista

Este é um trecho de um artigo de Maria Cristina Fernandes, hoje, no Valor.

Coloca no mesmo balaio Lula (condenado em 2a instância), Dirceu (condenado em 2a instância mas solto pelo seu ex-advogado no STF), Aécio e Jucá (ambos protegidos pelo foro privilegiado).

Somente uma militante petista travestida de jornalista poderia ver similitude entre esses casos. E as redações estão coalhadas de “jornalistas” desse tipo.

Brincando com fogo

Michel Temer está brincando com fogo. A economia vai demorar a se recuperar e os empregos vão demorar a voltar. O único apoio possível da opinião pública, neste momento, está ligado à ética. Temer privilegia a interlocução no Congresso em detrimento da opinião pública. Até que à tensão social causada pela recessão se junte a indignação pela conivência com a corrupção. Os malucos que invadiram o Congresso outro dia não estão sozinhos. Eles são só mais malucos. Temer está provocando os menos doidos, enchendo o potinho da indignação.

Temer, por favor, não me obrigue a escrever #foraTemer