Às vezes a gente fica na dúvida se nossas ideias estão “certas” mesmo. Quando isso acontece comigo, leio Fernando Gabeira.
Já é Temer livre na Austrália!
Já é #TemerLivre na Austrália e no Japão, amigos! Mantenham o foco! #FreeTemer #TemerLibre
A campanha contra o STF
Tomara que encontrem logo os financiadores dessas campanhas.
Vou lá cobrar a minha fatura, porque até agora tenho falado mal do STF de graça.
Velocidade da luz
Seguindo a longa tradição de eficiência do Supremo, este inquérito deve ser encerrado e os culpados punidos na velocidade da luz.
Premonição
O grande efeito da decisão de ontem do STF foi a criação de um gigantesco “foro privilegiado” para todos os envolvidos em corrupção com o governo, e não somente os políticos com cargos. Nunca uma cena de filme foi tão premonitória.
Golden shower supremo
O STF acaba de fazer um golden shower na cabeça da sociedade brasileira.
Por que o otimismo?
Com esse STF não há luz no fim do túnel. Os governadores podem continuar sendo irresponsáveis no trato do dinheiro público, pois sempre haverá um ministro que lhes dê razão. A mensagem é a seguinte: pode fazer dívida e gastar todo o dinheiro que tem e que não tem. No final, o dinheiro aparecerá por obra e graça da caneta mágica de um ministro do STF.
Às vezes me questiono o por quê do atual otimismo do mercado financeiro.
Tese perigosa
Os ministros lacradores do STF fariam bem em ouvir a voz da experiência de quem conhece os meandros do Congresso.
Boa opinião
Esta é uma boa opinião quando não se é criminoso.
Insegurança jurídica
Este é um excelente exemplo de como a insegurança jurídica ferra a vida de quem produz no País.
O Funrural é uma contribuição de caráter previdenciário, que, em tese, deveria financiar a aposentadoria do trabalhador rural.
Ocorre que foi declarada inconstitucional pelo STF em 2011. Desde então, os produtores rurais deixaram de recolher.
No entanto, o mesmo STF voltou atrás e declarou a contribuição constitucional em 2017. Essa “dívida” dos produtores rurais se refere ao período que vai de 2011 a 2017, período no qual a mais alta corte do País considerava o tributo não devido.
Imagine que, em determinado momento, o STF suspenda o pagamento do IPVA. Você, todo feliz, deixa de recolher. Então, 6 anos depois, o mesmo STF diz “Rá, pegadinha do malandro! O IPVA continua valendo, e você vai precisar pagar os 6 anos retroativos!”
Esse é o imbróglio. Obrigado STF, por mais este relevante serviço prestado ao País.