SRAG: diferenciação por estados

No post anterior, publiquei os gráficos com a evolução de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Aqueles gráficos são do país inteiro. Há Estados muito melhores e Estados muito piores que a média.

O pior Estado é o Ceará. Com 10,6 casos/100 mil habitantes, é o que apresenta o maior índice no país (a média brasileira está em 4,0). E, como podemos ver no gráfico, não houve estabilização de casos até o momento.

Em São Paulo, o número de casos também fica acima da média (7,6), mas a curva já está caindo.

Já no Rio, o número de casos está um pouco acima da média (4,8), mas a tendência de elevação ainda não se reverteu.

Outros Estados onde a curva ainda não se reverteu são PA, RN, BA, GO, MG, ES e PR. Cabe destacar que para alguns Estados, principalmente no Norte/Nordeste, os dados são mais frágeis/defasados.

Estamos próximos do pico?

Saiu o último dado de incidência de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), da Fiocruz, referente à semana epidemiológica 15 (05 a 11/04) – gráfico TOTAL.

Podemos observar que a linha vermelha (estimativa) começou a cair. Antes dessa última atualização, a semana 14 apresentava estabilidade, mas agora apresenta queda também, que se acelerou na semana 15. Ou seja, temos duas semanas de queda. A linha preta representa os casos notificados, e que podem ser revisados ainda.

Coloquei outros dois gráficos, mostrando os casos notificados de INFLUENZA e COVID.

Prestem atenção nas escalas: o gráfico TOTAL tem seu pico na 13a semana, em 4,5 casos para cada 100 mil habitantes. O pico da INFLUENZA é na 12a semana, com 0,1 casos, enquanto o pico da COVID é na 13a semana, com 0,8 casos. Ou seja, temos 80% dos casos de SRAG que simplesmente não foram identificados até o momento. Como teste de influenza é muito mais acessível, podemos concluir que a chance de ser Covid é bem maior.

Observe também que houve um pico de influenza fora da sazonalidade, entre a 10a e a 13a semana (01/03 a 28/03). Meu filho teve influenza, por exemplo, na primeira semana de março. Foi ao hospital e fez o teste para influenza, que deu positivo.

Já o gráfico da Covid mostra um pico e depois uma queda acentuada. Mas lembremos que esse gráfico representa somente os casos notificados, que demoram a chegar ao sistema. Esse gráfico ainda vai ter o seu aspecto bem modificado.

Em resumo: as medidas de distanciamento social fizeram com que os problemas com SRAG fizessem o seu pico na 13a semana (22/03 a 28/03), e começassem a cair desde então. E um pico (4,5) abaixo do pico da H1N1 em 2009 (5,75). Estes dados são animadores, e podem estar indicando que estamos já próximos do pico. Mas trata-se de um pico ainda muito alto, e que pressiona o sistema de saúde. E lembremos que se trata de estimativas, que podem ser revisadas tanto para cima quanto para baixo.

O bom ministro

“Felizmente, apesar de todos os problemas, a condução até o momento foi perfeita. Pacientes e Sociedade foram priorizados e medidas voltadas para o controle da doença foram tomadas”.

“Diante da falta de informações detalhadas e completas do comportamento, da morbidade e da letalidade da Covid-19, e com a possibilidade do Sistema de Saúde não ser capaz de absorver a demanda crescente de pacientes, a opção pelo isolamento horizontal, onde toda a população que não executa atividades essenciais precisa seguir medidas de distanciamento social, é a melhor estratégia no momento”.

“Outro tipo de isolamento sugerido é o isolamento vertical. […] Essa estratégia também tem fragilidades e não representaria uma solução definitiva para o problema”.

Estas frases foram retiradas de artigo publicado pelo novo ministro da saúde no dia 02/04/2020. Não, não há menção à cloroquina no artigo.

Aprendi nesses dias aqui no FB que o Mandetta foi defenestrado porque era um mau-caráter, um bandido mesmo, e, além disso, resolveu enfrentar o presidente. Como as ideias do novo ministro coincidem com as do antigo, concluo que foi escolhido porque é um bom-caráter e não vai enfrentar o presidente. Ok.

Critérios para sair da quarentena: onde estamos?

Anteontem, a Casa Branca publicou um plano para a saída da quarentena.

Só para relembrar: são três fases, cada uma delas com afrouxamento progressivo. Para avançar de fase (parece video game…), é necessário estar distante do pico de casos 14, 28 e 42 dias, respectivamente. Se fôssemos adotar este critério para alguns países, teríamos o seguinte resultado:

  • EUA: 7 dias do pico (ainda em quarentena)
  • Itália: 20 dias do pico (Fase 1)
  • Alemanha: 20 dias (Fase 1)
  • Inglaterra: 5 dias (quarentena)
  • Espanha: 15 dias (Fase 1)
  • França: 12 dias (quarentena)
  • Brasil: zero dias (quarentena)
  • São Paulo: zero dias (quarentena)

Interessante como os países mais distantes do pico (Alemanha, Espanha e Itália) de fato já estão começando a afrouxar a quarentena, como se estivessem seguindo o plano americano.

Algumas observações:

1) O critério sugerido pelo governo americano se baseia no número de casos, não no número de mortes. O pressuposto é de que o número de casos fornece uma métrica antecedente da melhora da epidemia, antecipando o fim da quarentena. Obviamente, só funciona se houver ampla testagem.

2) Este critério é um possível. Cada país adotará o seu próprio. A vantagem desse critério é justamente ser um critério, com base no qual podemos nos planejar. Quarentena sem perspectiva é algo que desgasta qualquer cristão.

3) Apesar do número de casos ser um critério objetivo, pode haver obviamente subjetividade na interpretação. Por exemplo, os números acima foram baseados na média móvel de 3 dias. Se fosse com base nos casos diários, os resultados seriam outros. Outra subjetividade é a interpretação do pico. Por exemplo, no caso dos EUA, o pico foi de 100 casos/milhão de habitantes, depois caiu para 83, mas agora subiu para 93. Será que isso poderia ser considerado como um novo pico? Cada governo deverá seguir seus próprios critérios.

4) No caso do Brasil, estamos a zero dias de distância do último pico. Se o número de casos continuar crescendo, continuaremos a zero dias de distância do pico, até que o número de casos comece a cair. Pouco importa se esse pico está longe do pico dos outros países, o critério do governo americano é o pico. Podemos até chegar à conclusão de que este critério não serve para nós, mas este é o critério.

Números da capacidade hospitalar

A área de pesquisa do Bank of America fez um excelente trabalho de levantamento da capacidade utilizada dos hospitais nos estados brasileiros, considerando rede pública e privada. Como sabemos que a ocupação da rede privada está um pouco menor, a ocupação na rede pública deve estar um pouco maior que esses números.

Este levantamento foi publicado ontem.

O vácuo de poder

Não existe vácuo na política.

Bolsonaro sempre foi um outsider no Congresso, e capitalizou essa forma de fazer política nas eleições de 2018, colocando-se como o candidato “anti-sistema” diante de um público farto com a corrupção no parlamento, que chegou ao paroxismo com o Petrolão.

Ganhas as eleições, continuou com o mesmo posicionamento: não iria investir na construção de uma base no Congresso, o chamado “presidencialismo de coalização”. No lugar, inaugurava a “Nova Política”. E no que consistia essa “Nova Política”? Basicamente, o Planalto iria propor os temas de seu interesse ao Congresso, e este iria aprová-los, pois os temas de interesse do Planalto se confundiam com os interesses do Brasil e do povo brasileiro. E se, por acaso, os parlamentares não entendessem isso, estavam aí as manifestações nas ruas e nas redes sociais para lembrá-los de seus deveres.

Só que não.

A “Nova Política”, na verdade, significou um vácuo de poder. Enquanto Bolsonaro se auto restringia a ser pouco mais que uma Rainha da Inglaterra, Rodrigo Maia articulava para fazer a sua coalizão no Congresso. Passou a ser o “primeiro-ministro” do Brasil.

Em um regime presidencialista, o presidente da República tem muito mais instrumentos de poder que o presidente do Congresso. É ele que, como dizem, tem a caneta na mão. Mas Bolsonaro abriu mão desse poder, em nome da Nova Política. Não existe vácuo na política.

É verdade que foi nesse esquema de coisas que a Reforma da Previdência, uma pauta fundamental para o Planalto, foi aprovada no ano passado. Mas só foi aprovada porque Rodrigo Maia quis. Se não quisesse, não sairia. Houve aqui uma coincidência de agendas.

– Ah, mas esse Congresso só tem bandido, negociar com eles é fazer parte da bandidagem!

Que seja. Qual a alternativa? Ficar fazendo manifestação na Paulista e nas redes sociais? Pelo visto, não tem funcionado. Outra alternativa seria eleger um Congresso melhor nas próximas eleições. Mas vamos lembrar que o povo que colocou Bolsonaro no Planalto foi o mesmo que colocou esses parlamentares que estão aí no Congresso. Por que seria diferente nas próximas eleições?

– Ah, mas esse sistema eleitoral está viciado, ninguém sabe em qual deputado votou!

Verdade, mas isso não tem realmente influência no jogo de forças dentro do Congresso. Eduardo Bolsonaro, por exemplo, teve 1,8 milhão de votos. Já Rodrigo Maia teve 25 vezes votos a menos, 72 mil. Mas Eduardo arrastou consigo uma meia dúzia de deputados através do coeficiente eleitoral, deputados esses que não teriam votos suficientes para se eleger. Não por outro motivo, o PSL formou a maior bancada da Câmara. Os votos dados ao partido do presidente se transformaram, através do coeficiente eleitoral, em deputados na Câmara. Se os 58 milhões de eleitores de Bolsonaro tivessem votado em candidatos do PSL, a base de sustentação estava feita. Mas o partido do presidente recebeu somente 11,6 milhões de votos. O restante serviu para eleger esses mesmos deputados que agora estão “chantageando” o presidente. E nem mesmo essa base diminuta Bolsonaro conseguiu manter: metade do PSL já se bandeou para a oposição.

Pode ser que essa notícia do Estadão seja apenas mais uma fake news da chamada “extrema-imprensa”. Pode ser que Bolsonaro continue sendo o paladino da Nova Política, e essas conversas tenham se dado de maneira republicana, sem envolver o vil metal. Pode ser, inclusive, que essas conversas tenham sido inventadas, nunca tenham ocorrido. No primeiro caso, Bolsonaro finalmente terá encontrado políticos no Congresso com quem pôde ter uma conversa republicana. No segundo caso, Maia continuará reinando sozinho no Congresso. O Diário Oficial dirá qual a hipótese verdadeira.

Sai seis, entra meia-dúzia

Muito bem, trocamos de ministro.

Nas próximas horas, espero duas coisas:

1) Uma resolução do ministério indicando a cloroquina como terapia eficaz no tratamento do Covid-19 e

2) Uma resolução do ministério recomendando a adoção do tal “isolamento vertical”, mantendo somente idosos e pessoas com comorbidades em casa, e liberando todas as atividades econômicas.

Se isso não acontecer, ficará claro que a troca no ministério foi somente por uma birra pessoal do presidente.

Um plano de reabertura

A Casa Branca acaba de divulgar o seu plano de reabertura da economia. Trata-se de um plano regionalizado. Ou seja, cada cidade ou Estado deverá seguir o plano de acordo com suas características particulares.

O plano é dividido em 3 fases. Para uma região começar a primeira fase, é preciso que:1) Tenha ocorrido decrescimento de casos suspeitos e casos registrados de Covid nos últimos 14 dias2) Não haja crise de atendimento nos hospitais, e exista plano para aumentar a capacidade de atendimento rapidamente se necessário.3) Haja um programa robusto de testagem, incluindo teste de anticorpos.

Para ingressar na segunda fase são necessários outros 14 dias de redução de casos suspeitos/registrados, e para ingressar na terceira fase são necessários mais 14 dias de redução. Ou seja, para ingressar na última fase, serão necessários 42 dias.

São as seguintes as recomendações para cada fase:

Indivíduos:

  • Fase 1: indivíduos vulneráveis devem permanecer em casa, indivíduos não vulneráveis devem respeitar a distância social quando em público e evitar aglomerações de mais de 10 pessoas. Devem minimizar viagens não-essenciais.
  • Fase 2: indivíduos vulneráveis devem permanecer em casa. Indivíduos não vulneráveis devem continuar respeitando a distância social quando em público, e evitar aglomerações de mais de 50 pessoas. Viagens não essenciais podem ser retomadas.
  • Fase 3: indivíduos vulneráveis podem voltar a sair de casa, mas devem respeitar a distância social. Indivíduos não vulneráveis devem minimizar o tempo passado no meio de multidões.

Empregadores:

  • Fase 1: devem encorajar o home office, fechar áreas comuns dos escritórios e minimizar viagens não essenciais.
  • Fase 2: devem encorajar o home office, fechar áreas comuns dos escritórios, mas viagens não essenciais estão liberadas.
  • Fase 3: os empregados podem voltar aos escritórios

Escolas

  • Fase 1: permanecem fechadas
  • Fase 2: podem reabrir

Visitas a hospitais e asilos

  • Fases 1 e 2: proibidas
  • Fase 3: podem ocorrer, com regras rígidas de higiene

Grandes restaurantes, cinemas, teatros, estádios, igrejas

  • Fase 1: podem operar com regras rígidas de distanciamento social
  • Fase 2: podem operar com regras moderadas de distanciamento social
  • Fase 3: podem operar com alguma regra de distanciamento social

Pequenos restaurantes e bares

  • Fase 1: devem permanecer fechados
  • Fase 2: podem operar com baixa ocupação
  • Fase 3: podem operar normalmente

Academias de ginástica

  • Fases 1 e 2: podem funcionar, desde que haja regras rígidas de distanciamento social
  • Fase 3: podem funcionar com regras padrão de higiene

Cirurgias eletivas

  • Fase 1: podem ser retomadas, desde que seja sem internação
  • Fase 2: podem ser retomadas as com internação também

Trata-se de um plano genérico, que provavelmente será concretizado no nível regional. Note a exigência de testagem ampla, coisa muito longe de acontecer no Brasil.

A rolagem da dívida pública

Quem tem menos de 40 anos de idade não vai se lembrar de uma expressão que era tristemente popular antes do Plano Real: overnight.

Antes do Plano Real, o mercado financeiro era assim: os pobres investiam na caderneta de poupança e os ricos, no overnight. Overnight, como o próprio nome diz, é uma aplicação que tem um dia de prazo. No dia seguinte, se você não fizesse nada, o dinheiro voltava para a sua conta. Claro que havia um mecanismo de reaplicação automática, de modo que não era necessário voltar a aplicar todo dia. Mas o importante é que a remuneração era definida diariamente. O Tesouro Selic é uma reminiscência daqueles tempos, pois, apesar de ser um título que vence daqui a alguns anos, sua remuneração é definida diariamente, de acordo com a taxa Selic do dia.

Depois do Plano Real, com o controle da inflação, começou a surgir um mercado de títulos com remuneração prefixada. Hoje, esse mercado representa cerca de 60% da dívida pública. Os outros 40% são o Tesouro Selic, a reminiscência do overnight. Em mercados de países desenvolvidos com economia estabilizada, 100% da dívida é prefixada.

Por que é importante o Tesouro poder emitir dívida prefixada? Por dois motivos: 1) Desvincular a política fiscal da política monetária. Quando se tem títulos públicos que dependem da taxa Selic (overnight), sempre que o BC precisa aumentar essa taxa, a dívida pública fica mais cara. Ou seja, uma decisão de política monetária (aumentar os juros) afeta a política fiscal (custo da dívida). 2) o mais importante, previsibilidade. Com taxas prefixadas não só o governo, mas todos os agentes econômicos, conseguem se planejar a longo prazo. E, como sabemos, os investimentos feitos pelas empresas, que são a base do crescimento econômico, precisam de algum grau de previsibilidade anos à frente, que o título com remuneração prefixada proporciona.

Este longo preâmbulo serve para explicar o alerta que o Tesouro fez ontem: está difícil de rolar a dívida prefixada mais longa.

Todos enxergam no Tesouro aquele baú sem fundo, de onde podemos sacar sobre o nosso futuro de maneira infinita. Afinal, os agentes econômicos são escravos dos títulos públicos. Se não comprarem títulos públicos vão comprar o quê? Assim, o Tesouro teria financiamento infinito, permitindo-lhe se endividar ad infinitum.

O alerta do Tesouro é o seguinte: os investidores compram os títulos sim, mas não os prefixados de longo prazo. Eles não querem mais esse risco. Eles querem financiar a dívida do governo cada vez mais no overnight. E por que? Porque o risco de calote aumentou.

Um país pode dar o calote na sua dívida de duas formas: 1) não pagando a dívida. Isso aconteceu na Argentina, mas nunca aconteceu no Brasil com a sua dívida doméstica e 2) inflação. A inflação “come” o valor da dívida prefixada, tornando-a mais barata para o governo e impondo prejuízo aos investidores. Por isso, estes preferem rolar a dívida no overnight em ambiente de inflação, como ocorria antes do Plano Real, ou cobrar taxas de juros prefixadas mais altas, para compensar o risco de inflação.

Este alerta do Tesouro vem em boa hora, quando há uma competição para ver quem é mais pródigo com os recursos públicos. Não, não é hora de austeridade. Estamos em emergência nacional, precisamos lançar mão de nossa poupança. Mas o Brasil não tem poupança, tem dívida. E a dívida vai aumentar uns 10% do PIB depois da crise. O que o Tesouro está alertando é que o custo para pagar essa dívida está aumentando. Só isso.

Guerra de narrativas

A guerra de narrativas somente começou. Ela está aí e ficará conosco durante muitos anos. Afinal, o isolamento social funcionou para salvar vidas ou foi uma bomba na economia inócua para salvar vidas?

A forma correta de resolver a questão é, daqui a uns dois ou três anos, fazer pesquisa rigorosa e publicar artigos acadêmicos em revistas de prestígio. Esses artigos procurariam medir o caminho da epidemia vis a vis as iniciativas de cada governo, medindo a eficácia de cada conduta e os efeitos duradouros na atividade econômica, baseado em sólidos e consagrados modelos econométricos.

A forma feicebuquiana de resolver a questão é pegar no ar fatos avulsos e anedóticos para fincar pé em conclusões tiradas a priori, de acordo com convicções pre-estabelecidas. Tal país fez isso e deu certo. Tal país fez aquilo, e deu errado. Olha, são tantas variáveis envolvidas, tantos fatores que influenciam o resultado final, que é quase pretensioso achar que se tem a resposta direta e pronta para tudo no meio da tormenta.

Prefiro a primeira forma. Por isso, vou procurar me abster, daqui em diante, de usar exemplos soltos para tentar propor ou contrapor teses. Vou assumir minha ignorância sobre o assunto. Não sei se vou conseguir, mas vou tentar.