A comparação com o advogado criminalista é completamente descabida: está mais do que provado que pelo menos uma parte das doações eleitorais foi fruto de corrupção (se foi achaque ou corrupção ativa, pouco importa). Ou seja, os partidos não só conheciam a origem do dinheiro, como ajudaram a “fabricá-lo”.
Se resta provado que o advogado criminalista não só tem conhecimento da origem do dinheiro que recebe, mas ajudou a roubá-lo, é cúmplice do crime.
Mas por que estou perdendo tempo com isso? O ilustríssimo Ministro certamente sabe disso.