Tenho pena é das crianças nigerianas

No auge da crise grega, em 2011, a diretora geral do FMI, Christine Lagarde, perguntada se não teria pena dos funcionários públicos e aposentados gregos ao exigir um ajuste dacroniano das contas públicas daquele país, respondeu mais ou menos assim: “tenho pena é das crianças nigerianas, que precisam compartilhar em 3 uma carteira escolar para poderem assistir uma aula, pois não têm dinheiro para comprar mais”.

Lembrei-me dessa história ao ouvir uma notícia hoje sobre a falta de segurança no transporte escolar fornecido por varias prefeituras do Estado de São Paulo. Ônibus sem cintos de segurança, enferrujados, com pneu careca etc. Logo liguei com a discussão sobre a eventual adoção de uma regra de transição para os funcionários públicos que foram admitidos antes de 2003. Segundo o presidente da Câmara e o PSDB, trata-se de uma transição “muito dura”, e será preciso “ameniza-la”.

Falta uma Christine Lagarde pra dizer que pena tenho eu das crianças pobres sendo transportadas sem segurança para a escola, nesse Brasil que não se cansa de proteger os mais privilegiados.

Bando de FDP.

Freixo para presidente!

Por que não um motorista reserva também? Assim, quando o motorista cansasse, poderia ser substituído.

Aliás, sugiro uma lei que exigisse a contratação de um backup para cada trabalhador do Brasil. Assim, todos poderiam se revezar, diminuindo o estresse.

E, de quebra, o desemprego seria reduzido a zero e os salários aumentariam exponencialmente, por absoluta falta de mão de obra.

Freixo acaba de demonstrar que só falta vontade política pra zerar o desemprego e aumentar os salários. E, mais importante: acabar com o estresse dos trabalhadores.

Freixo para presidente!

Tire suas conclusões

Sérgio Cabral, Anthony e Rosinha Garotinho estão presos. Dos ex-governadores do RJ ainda vivos, restam soltos Benedita da Silva e Moreira Franco.

Ou seja, 60% dos ex-governadores do RJ estão presos. Por enquanto.

Tire suas conclusões.

O Estado não cria riqueza

O Banco Mundial sugeriu uma série de medidas para racionalizar o uso dos recursos públicos, direcionando-os para o benefício dos mais pobres. Se fossem adotadas, essas medidas proporcionariam a queda da taxa estrutural de juros da economia, com todos os benefícios daí advindos.

Adivinha quantas dessas medidas sairão do nosso Congresso?

Certo: nenhuma.

E não é culpa do Congresso. Os parlamentares refletem a opinião e a prática média da sociedade brasileira. Os mais ricos com suas universidades gratuitas, seus supersalários e aposentadorias do setor público, suas Leis Rouanet, seus inúmeros incentivos tributários às suas empresas e consultórios e escritórios, enfim, com o seu sem-número de meias-entradas. Os mais pobres, satisfeitos com as migalhas que caem das mesas dos ricos.

Em algum momento, o castelo de cartas cai, resultando em inflação, recessão e juros altos, repetindo o velho ciclo das economias reféns do populismo.

Os “rentistas”, os “especuladores”, os “imperialistas”, enfim, os culpados de sempre são então chamados à cena para justificar um estado de coisas que só tem um culpado: a incapacidade da sociedade brasileira de entender que o Estado não cria riqueza, apenas a distribui. No nosso caso, dos mais pobres para os mais ricos.

Lula presidente!

Ueba!

Tá certo que esse imposto terá que ser cobrado nos bens e serviços (onde o pobre paga proporcionalmente mais) e nos lucros, desincentivando a criação de empresas e a geração de empregos.

Mas eu não sou pobre, sou assalariado e tenho emprego. Portanto, Lula Presidente!

Temer, seu lindo!

Greve na CUT!!!

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Temer seu lindo!