Graças a mais uma operação da PF, ficamos sabendo que o Estado Brasileiro torrou R$ 30 milhões (trinta milhões de reais) num troço chamado Memorial da Anistia.
Independentemente de ter havido desvio de recursos ou não (parece que a coisa estava orçada inicialmente em R$5 milhões, chegou a R$30 milhões e ainda falta muito para terminar), o grande escândalo não está no desvio, mas no gasto em si.
Em um País com tantas mazelas, consigo pensar em 478 destinos mais prioritários do que um museu destinado a exaltar a luta armada e a defesa da democracia do Partido Único.
Os professores instalados na UFMG e na Comissão da Verdade de MG não veem desta forma: para eles, é mais importante a exaltação dos feitos dos guerrilheiros anistiados do que, sei lá, melhorar a qualidade do ensino básico. Sem surpresas: a batalha no campo das ideias, para “conscientizar o povo”, sem dúvida é a coisa mais importante a ser feita, na visão desses luminares.
O povo? Ah, o povo…