Ainda não vi nenhuma montadora reduzindo o preço dos seus veículos, vendendo com prejuízo, em “solidariedade” aos seus clientes. Talk is cheap, dizem os americanos.
Existe uma forma muito simples de solucionar esse problema: basta que o governo assuma o risco do calote. Os bancos, assim, serviriam apenas como meros conduítes dos empréstimos às empresas, podendo cobrar taxas sem o spread para compensar o risco do calote.
Mas daí, adivinha, os calotes seriam pagos por todos nós, em forma de mais dívida do governo e maior carga tributária. Nada contra, em momentos de emergência é preciso fazer isso mesmo. Mas exigir que os bancos assumam esse risco não parece ser o mais prudente.