Dizem que o melhor negócio do mundo é um banco bem administrado, e o segundo melhor é um banco mal administrado. Claro, isso é folclore, banco é um negócio como outro qualquer e precisa ser bem administrado para não quebrar. O cemitério de bancos no Brasil é bem populoso.
Gabriel Galípolo, o novo guru econômico de Lula, foi presidente do Banco Fator de 2017 a 2021. Os resultados do banco nesse período foram os seguintes:
2017: prejuízo de R$ 36,7 milhões
2019: prejuízo de R$ 15,5 milhões
2020: prejuízo de R$ 29,2 milhões
Em 2020, o rating do banco foi rebaixado para BB pela S&P, grau especulativo, popularmente conhecido como “junk”.
Em 2021, o guru de Lula foi gentilmente convidado a se retirar da função que exercia no banco e, desde então, tem se dedicado à sua própria “consultoria”, que é a atividade a que se dedicam aqueles que estão em “transição de carreira”.
Galípolo está sendo vendido como alguém que pode reconciliar a Faria Lima com Lula. Fica difícil entender como isso se daria com alguém que escreveu não um, mas três livros com Luiz Gonzaga Belluzzo.
Administrar a economia de um país não é o mesmo que administrar uma empresa, isso é certo. Mas a última vez que entregamos o país nas mãos de uma pessoa que conseguiu quebrar uma lojinha de R$1,99 colhemos a maior recessão da história brasileira. Conseguir quebrar um banco está em outro patamar. Se valer a regra de três, não quero nem pensar nas consequências.