Outro dia foi Gilberto Kassab. Hoje, é outra raposa política que dá “dicas” para o presidente.
Parece eu quando comecei a ensinar xadrez para o meu filho: “não, filho, com esse movimento você deixa sua dama exposta e perde o domínio do centro do tabuleiro”. E, como todo pai, deixava ele voltar a peça e pensar mais um pouco.
Frequentemente, no entanto, meu filho agia orgulhosamente e não voltava a peça, dizendo que ele é que estava certo. O resultado desastroso não tardava a aparecer.
As raposas políticas brasileiras reconhecem que Bolsonaro tem um apoio popular não desprezível e é com ele que precisam conviver. E, se for possível embarcar em sua recandidatura em 2022, tanto melhor, desde que consigam a sua parte no latifúndio. Por isso estão tentando fazer ver ao presidente suas jogadas sem futuro.
Para o bem da saúde do povo (e, no caso, para o bem de suas ambições) seria bom que não se deixasse levar pelo orgulho próprio.