Não tem nada igual a manchete de jornal popular.
Nada.
Apenas um repositório de ideias aleatórias
Não tem nada igual a manchete de jornal popular.
Nada.
Thomas Piketty assina manifesto pela libertação de Lula.
Sempre achei esse cara um picareta.
O governo anunciou ações contra os caminhoneiros que bloqueiam estradas, se não me engano, na sexta passada. Depois de duas rodadas adicionais de concessões, o governo anuncia que “pode agir” contra os motoristas que bloqueiam as estradas.
Temer é um bananão.
Leio aqui e acolá que ao governo Temer falta legitimidade, por não ter sido eleito pelo voto, mas ter chegado ao Planalto por meio de um impeachment. E isso não de petistas, mas de analistas ditos isentos, inclusive no mercado financeiro.
Itamar Franco também assumiu o governo por meio de um impeachment. Isto não lhe tirou legitimidade para que patrocinasse o Plano Real, a maior transformação institucional do Brasil no pós-guerra.
Qual a diferença?
Em primeiro lugar, a narrativa. Em 1992, a esquerda ajudou a derrubar o presidente. Em 2016, foi ela a ser apeada do poder. Como a esquerda domina a narrativa no mundo da cultura, nas universidades e na mídia, colou essa história de “golpe”.
Mas este não é o motivo principal.
Em 1992, Itamar não estava metido nas falcatruas de Collor. Era visto como um político honesto. Em 2016, pelo contrário, Temer é visto como parte da quadrilha que assaltou a República. Este é, de longe, o principal motivo de seu déficit de legitimidade.
O impeachment é um processo legítimo, feito dentro dos ditames constitucionais, tanto em 1992 quanto hoje. Achincalhar este instituto atenta contra a democracia e o Estado de Direito. Atribuir a falta de legitimidade de Temer ao impeachment só serve para proteger o bando que se apossou da Praça dos 3 Poderes.
Talvez Bolsonaro estivesse se referindo a isto quando falou de “cortar gastos que não caiam na conta da população”. São R$5 bilhões/ano só na conta do Exército. Ou R$ 6 mil/mês por pensionista, na média.
Alguém pode me explicar o que ele quis dizer com isso? Quais são as “alternativas para conter gastos” que não vão cair “na conta da população”?
Sempre pensei na Petrobras como uma empresa que poderia dar bom retorno para o acionista se fosse bem gerida. Dependeria apenas do governante de plantão.
Esta crise me fez abrir os olhos (ainda que tardiamente) e descobrir que não tem jeito da Petrobras ser bem gerida. Porque o problema não é o governante de plantão. O problema é o povo brasileiro.
Tenho participado de várias discussões com pessoas esclarecidas e inteligentes, que estão convencidas de que a Petrobras deveria servir os “interesses da nação”, no caso, subsidiar os combustíveis, nem que seja “temporariamente”. Afinal, nas palavras de Ciro Gomes, se não é pra isso que serve uma estatal, pra que serve então?
Assim, o problema não é o governo, mas a mentalidade do povo. A Petrobras nunca vai dar um retorno decente para o acionista em prazos mais longos, pois seu objetivo é ser uma “empresa estatal”.
Se é para ajudar o País, tenho destino melhor para o meu dinheiro. A Petrobras nunca mais vai ver um tostão meu.
Alguém aqui ainda acha que Bolsonaro vai “derreter” quando chegar a campanha eleitoral?
O sindicato de professores das escolas particulares diz que os professores vão cruzar os braços amanhã.
Bem, se a greve dos caminhoneiros continuar, não será a única categoria a ficar em casa.
E depois dirão que a greve foi um sucesso.