“EUA aumentam voos de deportação para desencorajar imigração ilegal”.
Esse desumano governo Trump insiste em tratar uma crise humanitária como se fosse um caso de polícia, fechando suas fronteiras para as pessoas mais necessitadas.
Hã, o que? O Trump não é mais o presidente? Ah, ok.
O governo Biden, pensando no bem-estar e segurança dos imigrantes, alerta que a imigração irregular é muito arriscada.
A Casa Branca acaba de divulgar o seu plano de reabertura da economia. Trata-se de um plano regionalizado. Ou seja, cada cidade ou Estado deverá seguir o plano de acordo com suas características particulares.
O plano é dividido em 3 fases. Para uma região começar a primeira fase, é preciso que:1) Tenha ocorrido decrescimento de casos suspeitos e casos registrados de Covid nos últimos 14 dias2) Não haja crise de atendimento nos hospitais, e exista plano para aumentar a capacidade de atendimento rapidamente se necessário.3) Haja um programa robusto de testagem, incluindo teste de anticorpos.
Para ingressar na segunda fase são necessários outros 14 dias de redução de casos suspeitos/registrados, e para ingressar na terceira fase são necessários mais 14 dias de redução. Ou seja, para ingressar na última fase, serão necessários 42 dias.
São as seguintes as recomendações para cada fase:
Indivíduos:
Fase 1: indivíduos vulneráveis devem permanecer em casa, indivíduos não vulneráveis devem respeitar a distância social quando em público e evitar aglomerações de mais de 10 pessoas. Devem minimizar viagens não-essenciais.
Fase 2: indivíduos vulneráveis devem permanecer em casa. Indivíduos não vulneráveis devem continuar respeitando a distância social quando em público, e evitar aglomerações de mais de 50 pessoas. Viagens não essenciais podem ser retomadas.
Fase 3: indivíduos vulneráveis podem voltar a sair de casa, mas devem respeitar a distância social. Indivíduos não vulneráveis devem minimizar o tempo passado no meio de multidões.
Empregadores:
Fase 1: devem encorajar o home office, fechar áreas comuns dos escritórios e minimizar viagens não essenciais.
Fase 2: devem encorajar o home office, fechar áreas comuns dos escritórios, mas viagens não essenciais estão liberadas.
Fase 3: os empregados podem voltar aos escritórios
Escolas
Fase 1: permanecem fechadas
Fase 2: podem reabrir
Visitas a hospitais e asilos
Fases 1 e 2: proibidas
Fase 3: podem ocorrer, com regras rígidas de higiene
Grandes restaurantes, cinemas, teatros, estádios, igrejas
Fase 1: podem operar com regras rígidas de distanciamento social
Fase 2: podem operar com regras moderadas de distanciamento social
Fase 3: podem operar com alguma regra de distanciamento social
Pequenos restaurantes e bares
Fase 1: devem permanecer fechados
Fase 2: podem operar com baixa ocupação
Fase 3: podem operar normalmente
Academias de ginástica
Fases 1 e 2: podem funcionar, desde que haja regras rígidas de distanciamento social
Fase 3: podem funcionar com regras padrão de higiene
Cirurgias eletivas
Fase 1: podem ser retomadas, desde que seja sem internação
Fase 2: podem ser retomadas as com internação também
Trata-se de um plano genérico, que provavelmente será concretizado no nível regional. Note a exigência de testagem ampla, coisa muito longe de acontecer no Brasil.
O governo Trump quer que o Brasil seja mais “agressivo” para conter o fluxo imigratório para os EUA.
No mundo, existem somente dois países que controlam de maneira “agressiva” a saída de seus cidadãos de suas fronteiras: Cuba e Coreia do Norte. Será isto que o governo dos EUA está propondo ao Brasil?
Só vou avaliar a probabilidade de eclosão de uma 3a Guerra Mundial depois de ouvir a opinião do Putin sobre o atentado. Por enquanto, o silêncio é ensurdecedor.
Guga Chacra costuma ser identificado pelas redes conservadoras como um “lambe-botas” dos democratas em geral e do Obama em particular. Até por isso vale a pena ler esta análise, em que Chacra coloca a decisão de Trump de retirar tropas da Síria em sua devida dimensão.
Às vezes dá dó do jornalismo militante. A ânsia de provar uma tese é tão grande, que os requisitos mínimos da lógica e da aritmética são atropelados e ficam lá, estatelados e moribundos, no meio da via, enquanto o jornalista continua seu caminho como se nada tivesse acontecido.
Esta pequena reportagem do Estadão ilustra o ponto. A pauta é: como o governo Trump está fucking the world com sua visão obtusa e anticientífica sobre o aquecimento global.
Vamos começar pelo ponto mais óbvio: o título. 10% do PIB é coisa pra chuchu. Seria algo com que se preocupar de verdade. Mas aí você vai ver, e as perdas somam US$291 bi. Em um PIB de aproximadamente US$20 trilhões, temos o equivalente a 1,5% do PIB. Claro, qualquer perda do PIB é de se lamentar, mas vamos combinar que 1,5% é bem diferente de 10%. Tem alguma coisa errada nesses números, mas não fica claro onde.
Depois desse erro crasso de aritmética, começam as sutilezas que ferem a lógica. Por exemplo, logo no início do texto, o repórter afirma que as conclusões do relatório contrariam o próprio presidente, que “não acredita na influência humana sobre o aquecimento global”. Ora, a matéria não diz que o estudo da Casa Branca coloca na ação humana a fonte do aquecimento global. São citados uma série de números, mas em nenhum momento é colocada essa relação. Pode ser que exista, mas o jornalista não fez questão de deixar isso claro. O que temos é um diagnóstico do aquecimento, não uma relação de causa e efeito. Mas isso é irrelevante quando se trata de eleger o inimigo público número 1 do meio-ambiente e da humanidade.
Na linha de isolar o belzebu, não pode faltar a figura do “especialista”. Cavaram um cara de uma tal Wesleyan University (qualquer verossimilhança com um filme de Mel Brooks é mera coincidência) para dizer que “se perdermos mais 5 anos, a história piora”. Ok, Trump não está fazendo nada e a história só vai piorar. Mas o que dizer dos 15 anos anteriores? O mesmo professor diz que “perdemos 15 anos de tempo de resposta”. Uau! 15 anos inclui todo o mandato de São Obama, o champion das causas ambientais. Quer dizer então que Obama perdeu “tempo de resposta”? E por que exigir de Trump o que Obama não fez? Ainda bem que convidaram um especialista de uma universidade obscura pra dar palpite, senão eu ia levar isso aí a sério.
Os créditos da reportagem são do New York Times e do Washington Post. Não sei se foi feita uma tradução literal ou se alguém juntou informações de artigos publicados na imprensa americana e cometeu isso aí. Não importa. O fato é que a matéria não para em pé.
Não duvido nem desduvido do aquecimento global e nem da influência humana sobre o mesmo. O que me deixa triste é que toda vez que, de coração aberto, leio uma reportagem sobre o tema e busco informações para me convencer a respeito da influência humana sobre o aquecimento global, saio de mãos vazias. O jornalismo tem feito um trabalho porco nessa área, mais militando do que informando. O resultado é o aumento do ceticismo a respeito do tema, não o inverso.
A Ford vai deixar de oferecer o Focus Active no mercado norte-americano por conta das tarifas de importação.
Daqui a pouco, os consumidores americanos vão começar a sentir o que é viver no Brasil, um país campeão de “proteção” à sua indústria: produtos caros e com pouca variedade.