O Brasil definitivamente voltou

A Coteminas está em dificuldade. Nem sequer o balanço do 4o trimestre de 2022 foi publicado. Nos três primeiros trimestres do ano passado, a empresa gerou prejuízo de R$ 400 milhões, contra R$ 100 milhões em 2021, e teve vendas 22% menores. Há protestos de trabalhadores em algumas fábricas por atraso de salários.

Mas, ainda há esperança! A Shein prometeu nacionalizar quase toda a sua produção vendida no Brasil, e escolheu como parceira, dentre as várias empresas têxteis do país, justamente a empresa de Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José Alencar, e muito próximo a Lula. O fato do anúncio ter-se dado algumas horas após o governo ter voltado atrás na taxação de importações de pequenos volumes deve ter sido mera coincidência.

O Brasil definitivamente voltou.

É bom ir se acostumando

Josué Gomes e Nelson Jobim são, respectivamente, o penúltimo e o último “nome novo” a entrar na arena e cair. Antes dele, Luciano Huck, Joaquim Barbosa e João Doria foram tentados.

O dito “centro político” tem tentado desesperadamente a “trindade impossível”: um nome ao mesmo tempo viável eleitoralmente, que seja “controlável” e que não esteja, de alguma maneira, ligado à velha política. Vão descobrindo que não existe.

Os candidatos são estes que estão aí. É bom começar a trabalhar com essa realidade.