Ajudantes de ordens

Sérgio Moro era um técnico à frente do Ministério da Justiça. Foi demitido por cumprir seu dever fiduciário e substituído por um ajudante de ordens.

Nelson Teich era um técnico à frente do Ministério da Saúde. Foi demitido por cumprir seu dever fiduciário e substituído por um ajudante de ordens.

Castello Branco era um técnico à frente da Petrobras. Foi demitido por cumprir seu dever fiduciário e substituído por um ajudante de ordens.

Paulo Guedes é um técnico à frente do Ministério da Economia.

O bom ministro

“Felizmente, apesar de todos os problemas, a condução até o momento foi perfeita. Pacientes e Sociedade foram priorizados e medidas voltadas para o controle da doença foram tomadas”.

“Diante da falta de informações detalhadas e completas do comportamento, da morbidade e da letalidade da Covid-19, e com a possibilidade do Sistema de Saúde não ser capaz de absorver a demanda crescente de pacientes, a opção pelo isolamento horizontal, onde toda a população que não executa atividades essenciais precisa seguir medidas de distanciamento social, é a melhor estratégia no momento”.

“Outro tipo de isolamento sugerido é o isolamento vertical. […] Essa estratégia também tem fragilidades e não representaria uma solução definitiva para o problema”.

Estas frases foram retiradas de artigo publicado pelo novo ministro da saúde no dia 02/04/2020. Não, não há menção à cloroquina no artigo.

Aprendi nesses dias aqui no FB que o Mandetta foi defenestrado porque era um mau-caráter, um bandido mesmo, e, além disso, resolveu enfrentar o presidente. Como as ideias do novo ministro coincidem com as do antigo, concluo que foi escolhido porque é um bom-caráter e não vai enfrentar o presidente. Ok.

Sai seis, entra meia-dúzia

Muito bem, trocamos de ministro.

Nas próximas horas, espero duas coisas:

1) Uma resolução do ministério indicando a cloroquina como terapia eficaz no tratamento do Covid-19 e

2) Uma resolução do ministério recomendando a adoção do tal “isolamento vertical”, mantendo somente idosos e pessoas com comorbidades em casa, e liberando todas as atividades econômicas.

Se isso não acontecer, ficará claro que a troca no ministério foi somente por uma birra pessoal do presidente.